Após várias tentativas de derrotar o gigante Korrath, Kaelith, Elin e Haji ficavam cansadas com o tempo, enquanto Korrath se regenerava rapidamente. O general inimigo que assistia àquela luta não parava de rir maliciosamente de minhas companheiras.
A guerra se estendia ainda mais, enquanto os aventureiros e cavaleiros ficavam cansados; os monstros ganhavam mais força e poder.
— Não é possível! Não conseguimos nem derrotar metade dessa tropa de monstros — disse o chefe da guilda dos aventureiros.
— Eu não queria admitir isso, mas sem aquela pessoa a gente não tem a mínima chance.
Kaelith, que estava enfrentando o inimigo mais poderoso do local, já estava cansada e seu corpo pesava, seus braços doloridos pelo os ataques do gigante e o gosto de sangue em sua boca, mas ela não cedia por causa de seus ferimentos. Ela ficou irritada ao ver que seus companheiros de guerra estavam desistindo tão facilmente.
— Escutem aqui! Quem falou para vocês descansarem? Quem disse para se acovardarem desse jeito? Vocês estão com os oponentes mais fracos e ainda estão desistindo? Temos que aguentar até ele chegar aqui. Não terei piedade de homens fracos que não conseguem derrotar simples goblins e orcs. Mostrem a força dos aventureiros, a honra dos cavaleiros e a determinação de um herói. Desistir não é uma opção, nunca desistir! Essa é a palavra que deve ecoar em nossas mentes: se manter forte e destemido. Isso é ser alguém forte. Não importa se o inimigo é mais forte; temos que mostrar que juntos somos imbatíveis!
Com as palavras de Kaelith, os soldados e aventureiros se ergueram todos de uma vez. Os magos, de cima das muralhas, usavam magia de cura em 1.000 soldados e em 200 aventureiros, mesmo tendo pouca mana sobrando.
Eu estava enfrentando minha versão sombria para ver se eu era digno de usar aquela habilidade. Eu usava a minha katana com magia de luz na lâmina e avançava com a minha velocidade. Eu ainda estava fraco e desorientado; avançava com poder máximo, mas não adiantava. Eu era arremessado para longe. Ele não me deixava descansar um minuto sequer. Se as coisas continuarem assim, eu vou acabar morrendo.
— Aaargh! Eu não acredito que nem encostei nele!
— Se você não usar a raiva que tem em você, nunca dominará esse poder — disse a deusa Artemis.
Então, ele atacou com tanta força e velocidade, meu corpo já estava cheio de ferimentos e eu estava sangrando demais. Meus olhos estavam vermelhos de tanto perder sangue, meu braço e meu peito com vários cortes. Então, criei uma barreira e fechei os meus olhos para me concentrar no fluxo da minha mana.
Concentrei e canalizei o meu poder e, no momento em que abri os meus olhos, vi a barreira sendo quebrada e ele vinha com toda a velocidade. O ambiente se danificou, o solo ficou com uma cratera gigantesca e as árvores foram destruídas. Então, dei um soco muito poderoso, mas ele se defendeu com os braços e começamos a trocar vários socos.
Ele acertou um soco no meu estômago e, na hora, eu cuspi sangue, mas não recuei. Dei um soco muito forte e o lancei longe com toda a força, e depois o cortei ao meio com a minha espada. Então, a deusa Artemis sorriu e disse que o desafio estava completo e que, se eu fui capaz de derrotar meu lado sombrio, quer dizer que eu me tornei digno daquele poder.
Kaelith, Elin e Haji continuavam a lutar contra Korrath. O ambiente já estava devastado; o solo estava fervendo por conta dos poderes de Korrath. Os goblins e orcs derrotavam os soldados e aventureiros, mas eles não desistiram. Seus ferimentos eram causados pelas lâminas das facas dos goblins, e os orcs pisoteavam alguns.
As armaduras e espadas já estavam desgastadas. Kaelith sabia que os cavaleiros não aguentariam muito, então o chefe dos cavaleiros e da guilda dos aventureiros fez uma estratégia para conseguir vencer. Os magos consumiam a mana do povo da capital e usavam essa mana para cura, mas os goblins estavam massacrando os aventureiros, esfaqueando-os. Muitos soldados morreram e muitos aventureiros estavam à beira da morte.
Haji já estava cansada, com a respiração ofegante, a visão embaçada e os ferimentos nos braços doloridos. Elin atirava suas flechas de raio, mas já estava muito fraca por usar demais sua mana. Por mais que ela tivesse muito poder mágico, seus ossos rangiam de dor e sua visão estava fraca, mas ela não desistia porque suas companheiras estavam lutando ultrapassando os seus limites.
Então, após o término do meu desafio, eu fui conversar com Artemis para saber o meu próximo passo. Não bastava eu só testar minha dignidade; eu precisava aprender mais sobre força de combate e como me proteger de ataques poderosos, como os de Korrath.
— Pois bem, te darei uma nova espada e terá que aprender a usá-la. Ela não depende só de saber manuseá-la; você precisa ser digno dela também. Ela é uma espada muito poderosa, mas também muito teimosa e consome muita mana — disse Artemis.
— E o que eu preciso fazer para ser digno dela?
— Você precisa derrotar um inimigo muito poderoso — disse Artemis.
Então, ela apareceu; sua presença era como a de um dragão, sua mana transbordava de tanto poder; sua lâmina negra e devastadora era muito sufocante. O medo que sentia era como se ela já estivesse me rejeitando; seria um desafio muito grande para mim.
Haji acertava vários socos em Korrath enquanto Kaelith segurava seus braços para ele não atacar. Elin acertava flechas em seus olhos para ele não enxergar, mas nada disso adiantava; Korrath se regenerava muito rápido.
Então, ele acertou um soco em Haji, que a fez colidir contra uma montanha gigantesca. Kaelith, irritada, avançou para dar o seu ataque, um golpe desferido apenas por dragões maiores.
— Haaaaah, "golpe do dragão de Adamantina".
O golpe de Kaelith fez seus braços endureceram, e cada golpe inimigo que fosse desferido nela era ricocheteado contra Korrath, fazendo sua armadura ser destruída.
Elin, vendo essa brecha, lançou uma flecha muito poderosa, usando toda a mana restante em seu corpo. O ataque foi tão brutal que arrancou o braço esquerdo de Korrath, mas logo em seguida caiu fraca no chão, com a respiração ofegante e tendo dificuldade para se mexer.
Korrath, então furioso, invocou vários meteoros para derrotar suas inimigas. Ele já havia se regenerado de todos os ataques, e cada ataque desferido em seu corpo o tornava mais poderoso.
Haji, depois de acordar, vê suas companheiras em perigo. Mesmo sem forças, ela segura sua espada e dá um salto com toda a sua força. Lá, nos céus, ela olha para Korrath, que também a observa lá do chão e desfere o seu ataque mais poderoso.
— Ataque dos dragões celestiais!
E quando Korrath olha, ele vê 4 dragões: um de raio, outro de luz, um de água e o outro de escuridão. Rapidamente, ele estende suas mãos para o céu e diz que só aquilo não seria capaz de derrotá-lo.
— De fato, um ataque muito poderoso, mas acha mesmo que vai me derrotar só com isso?
Então, Haji desfere o ataque em Korrath, atingindo seu corpo. Uma onda de choque feita de trovões, luz, água e escuridão devastou o lugar e levantou uma enorme cortina de poeira.
Haji, que caía do céu já sem forças, achou que Korrath tinha sido derrotado, mas quando ela menos esperava, Korrath a agarrou pelo pescoço com apenas uma mão, Haji sente medo e desespero, seus braços e seu corpo estão danificados.
— Vejo que te subestimei, mas agora é o seu fim!
Então Kaelith, que acorda no momento certo, desfere um ataque de trovões que faz Korrath recuar.
Korrath sofre um dano letal, sua regeneração ja não esta totalmente rapida como antes.
— Será que o ataque da Haji fez com que sua capacidade de se regenerar fosse enfraquecida? Pensou Kaelith.
Korrath então percebeu que elas descobriram que ele estava enfraquecido e fez o seu golpe mais poderoso.
— Isso acaba aqui. Por respeito à força de vocês, eu vou lançar o meu maior ataque: "Ragnarok Flare"!
Meteoros gigantescos começaram a cair do céu. Os soldados, aventureiros, monstros e orcs eram massacrados pelas rochas gigantes.
Kaelith olhava para o céu com desespero. Ela tentou usar uma magia de longo alcance para destruir os meteoros, mas já estava sem nenhuma mana para fazer algo desse tipo.
Haji já estava com as pernas trêmulas e sem forças, o medo em seus olhos aterrorizados, Korrath rindo e zombando de todos no local.
— Vejam, criaturas inferiores! Essa é a força de um general do rei demônio Kyōshin!
Essa revelação fez todos ficarem de olhos arregalados, pois estavam enfrentando um ser muito poderoso daquele exército.
Então, Kaelith e Haji, que já não tinham mais o que fazer, fecharam seus olhos e esperaram pela morte. Mas Elin, que acordou, pegou no braço de Kaelith.
— Kaelith, ele virá, não virá? — disse Elin.
Kaelith, sem esperanças, não sabia se eu realmente apareceria para acabar com tudo aquilo.
Haji, então, que estava me esperando, ficou gritando o meu nome.
— Hotaru! Aonde você está numa hora dessas, seu idiota! — gritou Haji.
Kaelith então sentiu um enorme poder mágico vindo do céu e deu um sorriso de alívio com os olhos fechados.
— Finalmente você chegou! — disse Kaelith.
E, no momento em que os meteoros chegam à atmosfera, o céu escurece, o vento fica devastador e um portal gigantesco aparece no céu como um buraco negro. De lá sai uma luz muito forte; era eu descendo do mundo dos espíritos com o meu treinamento concluído.
Então, em um piscar de olhos, os meteoros são fatiados em vários pedaços e, em seguida, apareço na frente de Korrath com uma velocidade imensa ecom uma aura devastadora e um golpe poderos dou um belo de um chute em sua barriga, que o fez ser lançado em uma montanha enorme, causando uma grande explosão que abriu uma cortina de poeira e o solo vibrava com a minha presença.
Kaelith, as meninas e os soldados que ainda estavam vivos choraram e gritaram de alegria ao me verem no campo de batalha.
— Me desculpe pelo atraso, é que aconteceu muita coisa, realmente essa batalha foi muito intensa pra vocês.
— Não tem problema, ganhamos o tempo que foi necessário até você chegar — disse Elin, toda machucada.
Então com um aceno, curei todo mundo com minha magia de cura e dei comida e água também.
E, de longe, vinha em alta velocidade o gigante Korrath, que devastava o solo e a floresta com seu grandioso poder.
Fui rapidamente de encontro com o inimigo; nossos golpes rachavam o chão, e nossa troca de socos cortava o vento.
— Então você é o mais forte — disse Korrath.
— Sim, eu sou o mais forte, mas sem eles eu não seria tão forte assim.
E assim continuamos a batalha. Do chão, fomos brigar no céu. Korrath conseguia diminuir de tamanho, ficando da mesma altura que a minha.
Ele também tinha uma espada especial que permitia cortar até o vento.
Para dominar a espada de Artemis, eu tive que lutar contra um monstro muito poderoso. Ele era tão forte que eu apanhei muito; com o impacto de seus ataques, meus braços ficaram doloridos e todo machucado. Eu partia para cima, mas ele era muito rápido, tão rápido que eu não conseguia acompanhar.
Até que usei a minha concentração e percebi que, por mais que o inimigo fosse rápido, com a concentração certa você consegue sentir aonde ele vai te atacar. Foi assim que o derrotei: parti-o ao meio com a minha katana e, assim, fui reconhecido pela "Lâmina do Reino Abissal".
Então, um portal se abriu e eu fui transferido para o campo de batalha; agora era a hora de eu usá-la.
— Venha! Lâmina do Reino Abissal!
A terra tremeu, uma onda de choque foi formada pelo solo, a espada de Artemis, a Lâmina do Reino Abissal, descia do céu rasgando o espaço com seu poder. Para usá-la, eu tinha que suprimir a minha mana em 20% para que minhas batalhas fossem prolongadas.
E assim nossa colisões de lâminas poderosas eram tão fortes que fazia as pessoas la em baixo serem empurradas para trás, o que deixou todo mundo boqueaberto e impressionado com tamanho poder
— Acha mesmo que vai me derrotar tão fácil Hotaru Hakuten! Disse Korrath
— Não, mas posso acabar isso rápido
Eu usei poder de gelo do Glaciath que congelava e reduzia a energia vital do oponente.
Korrath avia parado se mexer então eu cortei seus braços e pernas, o deixando incapacitado.
Enquanto todos comemoravam pela a derrota de Korrath, eu curei novamente e dei mana para todos ele, mas algo inesperavel aconteceu, Korrath avia se levantado mais poderoso do que ja era então antes que ele mata-se todos aqui, eu peguei a lâmina do reino Abissal.
E com um corte dimensional eu cortei Korrath e seu corpo e espírito foram selados em minha espada.
Com a derrota de Korrath, os montros recuaram e o vencedores dessa guerra foi o reino de Arcelor.
Todos gritavam de alegria e assim a guerra chega ao fim.