Enquanto a batalha entre Qin Shi Huang e Hades continuava em Valhalla, em Animus Aetherium, nos domínios etéreos da Morte, Nibus/Hela sentia uma perturbação no fluxo das almas. Não uma perturbação caótica, mas sim um sutil chamado, uma ativação de um sistema há muito adormecido.
Ponto de Vista de Nibus/Hela ( Deus/Deusa Cósmico da Morte):
Nibus/Hela, em sua forma que podia variar entre uma figura andrógina envolta em sombras e a forma esquelética de Hela, sentia o poder frio e inegável do Anel Negro vibrar. Não era a vibração usual da morte iminente, mas sim um despertar, um acionamento de um protocolo antigo.
Lembranças ancestrais afloraram em sua consciência cósmica. Zestial, em eras primordiais, havia recebido de Illunight, o Personificado da Luz, das Sombras e do Equilíbrio, um sistema intrincado conhecido como o "Sistema dos Espíritos". Este sistema tinha como objetivo preservar legados importantes de diversos universos, permitindo que a essência de figuras históricas notáveis e até mesmo de divindades encontrasse novos hospedeiros ao longo do tempo.
O propósito era multifacetário: aprender com o passado, garantir que certas qualidades e conhecimentos não se perdessem e, em momentos de crise, talvez até convocar esses legados para influenciar o presente.
Nibus/Hela era a chave para este sistema. O Anel Negro da Morte, em sua conexão única com o ciclo da vida e da morte, atuava como um canal para identificar e, em certas condições, ativar os "Espíritos" latentes.
A Ativação do Sistema:
A batalha intensa e carregada de história em Valhalla, especialmente o confronto entre Qin Shi Huang e Hades, havia atingido um ponto de ressonância cósmica. As fortes personalidades, os legados de poder e a própria luta pela sobrevivência da humanidade haviam desencadeado a ativação do Sistema dos Espíritos.
Nibus/Hela podia sentir as assinaturas espirituais de figuras notáveis do universo de Shuumatsu no Valkyrie sendo catalogadas e marcadas pelo sistema. As almas de campeões humanos e até mesmo a essência de deuses como Hades e Poseidon estavam sendo registradas.
Zestial e a Lembrança:
Em seus domínios celestiais, Zestial sentiu o despertar do Sistema dos Espíritos através de um suave pulso de energia que emanou dos reinos da Morte. Uma onda de memórias o atingiu, lembrando-o da dádiva de Illunight e do potencial que ela representava.
Ele se lembrava das longas discussões com Illunight sobre a importância de preservar a história e o impacto que certas figuras tinham no tecido do multiverso. O Sistema dos Espíritos era uma forma de honrar esses legados e garantir que suas influências pudessem perdurar de maneiras misteriosas.
Zestial compreendeu que a intensidade do Ragnarok havia catalisado o sistema, preparando o terreno para que sucessores de figuras como Nikola Tesla (de outro universo, como exemplo mencionado por você), Qin Shi Huang e até mesmo divindades como Hades e Poseidon pudessem surgir em Animus Aetherium no futuro.
O Papel do Lanterna Primal Negro em Valhalla:
Embora fisicamente ausente de Valhalla, a influência de Nibus/Hela e do Anel Negro começava a se manifestar de maneiras sutis. As emoções intensas da batalha, a proximidade da morte e os legados em jogo criavam um campo de ressonância para o poder do Lanterna Negro.
Talvez, em momentos de grande perigo para os campeões humanos, uma sombra fugaz envolvesse suas almas, oferecendo uma resistência momentânea à morte ou uma clareza sombria em seus momentos finais. Ou talvez, a determinação de um deus como Hades em proteger seu reino dos mortos fosse sutilmente intensificada pela presença latente do poder da Morte.