O instante em que os Lanternas Primais cruzaram a barreira dimensional foi marcado por uma explosão silenciosa de luzes coloridas que se dissipou rapidamente ao se integrarem à atmosfera etérea de Valhalla. Os deuses presentes no coliseu cósmico, focados no embate brutal entre Buda e Zerofuku/Hajun, mal notaram a sutil mudança na energia do ambiente.
Ponto de Vista dos Lanternas Primais:
Cada Lanterna sentia a mudança de atmosfera, a densidade divina e a energia caótica da batalha que se desenrolava.
Ash (Vida): Sentia a dor lancinante dos ferimentos de Buda e a energia destrutiva de Hajun, seu Anel Branco pulsando com um desejo de curar e restaurar.
Naruto (Força de Vontade): Admirava a resiliência de Buda, sua determinação inabalável diante de um oponente tão poderoso, seu Anel Verde fortalecendo sua própria convicção.
Akuma No Kenji (Raiva): Sentia a fúria latente em ambos os combatentes, mas especialmente a raiva reprimida de Zerofuku, seu Anel Vermelho vibrando com uma energia destrutiva.
Aoi Hikari no Sōsha (Esperança): Mesmo diante da aparente desvantagem de Buda, ele via a faísca de esperança em seus olhos, seu Anel Azul irradiando uma calma encorajadora.
Os outros Lanternas também sentiam as emoções intensificadas ao seu redor, suas auras se misturando sutilmente com o campo de batalha. Eles se mantiveram discretos, seguindo as instruções de Zestial de influenciar sem interferir diretamente (por enquanto).
A Criação do Céu e do Inferno em Animus Aetherium (Flashback Cósmico):
Enquanto os Lanternas observavam o clímax da luta em Valhalla, a narrativa brevemente se desloca para o passado distante de Animus Aetherium, antes mesmo do surgimento das raças mortais.
Zestial, o Deus da Criação, contemplava o universo que havia moldado. Nele, as emoções primordiais existiam em um estado bruto e caótico. Para trazer ordem e oferecer um destino às almas após a mortalidade, ele, com a ajuda de seus ministros divinos, iniciou a Grande Divisão.
A Ascensão Celestial: Zestial, com a luz de seu ser e a colaboração de Lifery (Vida), Adara (Esperança), Joydan (Felicidade) e Harmonia (Equilíbrio), moldou os planos celestiais. Um reino de luz radiante, paz eterna e alegria transcendental, destinado àqueles cujas vidas fossem marcadas pela bondade, pela esperança e pelo amor. Cada deus imbuía o céu com sua essência, criando diferentes níveis e aspectos de bem-aventurança.
A Formação Abissal: Em contraste, para conter as almas corrompidas pela maldade extrema, pela crueldade e pela escuridão avassaladora, Zestial, com a relutante assistência de Raven (Ira), Ofídio (Avareza), Parallax (Medo) e a supervisão de Nibus/Hela (Morte), criou os planos infernais. Um abismo de tormento eterno, onde as almas seriam confrontadas com seus piores medos, consumidas por sua própria raiva e ganância, e guiadas pelos domínios da morte. A criação do inferno foi um ato necessário para o equilíbrio cósmico, embora carregado de tristeza.
O Limbo e Outros Reinos: Entre o céu e o inferno, outros planos de existência foram criados para abrigar almas que não se encaixavam perfeitamente em nenhum dos extremos, como o Limbo para aqueles que morreram sem serem batizados ou reinos de transição supervisionados por divindades como Luna.
A criação do céu e do inferno em Animus Aetherium estabeleceu um sistema de justiça cósmica e um destino para as almas após a morte, refletindo as escolhas e as emoções que guiaram suas vidas. Este sistema, embora imperfeito, buscava trazer ordem ao ciclo da vida e da morte.
Retorno a Valhalla e a Influência Sutil:
De volta a Valhalla, a batalha entre Buda e Hajun atingia seu pico. A influência sutil dos Lanternas Primais começava a se manifestar:
A aura de esperança de Adara envolvia os espectadores humanos, reacendendo sua fé na vitória de Buda.
A determinação de Naruto parecia fortalecer a resiliência mental de Buda diante dos ataques implacáveis de Hajun.
A energia vital de Ash sutilmente acelerava a recuperação dos ferimentos de Buda, dando-lhe uma resistência extra.
No entanto, as emoções negativas também eram amplificadas:
A raiva de Raven ressoava com a fúria destrutiva de Hajun.
A cobiça de Ofídio admirava o poder bruto de ambos os combatentes, desejando possuí-lo.
O medo emanado por Parallax intensificava a apreensão nos corações dos humanos.