O Colégio Aurora, com seus muros altos e jardins impecáveis, era palco de batalhas silenciosas e jogos de poder adolescentes. Entre todos os nomes que circulavam pelos corredores, dois se destacavam como faíscas prestes a incendiar tudo: Ying e Kanya.
Ying, impecável, andava cercada por seu grupo fiel — Wan, Pleng e Faye. Sempre com a postura ereta, o uniforme alinhado e os livros nas mãos, ela exalava um tipo de perfeição que incomodava alguns e hipnotizava outros. Mas por trás da fachada impecável, Ying escondia algo que ninguém, nem mesmo suas amigas, poderia imaginar.
Kanya, por outro lado, era caos em forma de gente. Suas pontas de cabelo vermelhas e o sorriso debochado a tornavam impossível de ignorar. Caminhava com Manit, Pakjira e Saksit como se não devesse explicação a ninguém. O contraste entre ela e Ying era tão evidente, que o colégio todo esperava o momento em que as duas explodissem uma contra a outra. O que ninguém sabia era que… elas já haviam explodido. E mais de uma vez.
Naquela manhã, depois de uma troca de olhares intensa na sala de aula, Ying saiu apressada para o banheiro vazio do segundo andar. Trancou-se em uma das cabines, o coração acelerado, as mãos frias. Não demorou dois minutos até que a porta se abrisse lentamente.
— Você podia ao menos esperar eu chegar antes de fugir — sussurrou Kanya, a voz baixa, carregada de sarcasmo e desejo.
Ying abriu a porta da cabine devagar, e as duas se encararam por um segundo. Um segundo longo o suficiente para reacender tudo o que tentavam esconder.
— E você podia parar de me provocar na frente de todo mundo. A gente tem que manter distância — Ying rebateu, mas não se afastou nem um centímetro.
Kanya se aproximou, encurralando-a contra a parede fria.
— Engraçado… ontem à noite você não queria distância nenhuma.
O beijo veio com urgência. Rápido. Quente. Proibido. Como sempre. Era sempre assim — o mundo inteiro acreditava que elas se odiavam, que eram rivais declaradas, mas quando ninguém estava olhando, a história era outra. Quando os corredores estavam vazios, quando os sussurros cessavam, Ying e Kanya se encontravam no limite entre o desejo e o medo.
Elas se separaram rápido quando ouviram passos se aproximando.
— A gente vai acabar se ferrando — sussurrou Ying, ajeitando a blusa e tentando recuperar o ar.
— Eu já tô ferrada faz tempo. Mas não consigo parar — Kanya respondeu, com um sorriso torto e um olhar que dizia tudo.
Poucos minutos depois, no pátio da escola, lá estavam elas: Ying, com o semblante sério, liderando seu grupo de amigas, e Kanya, do outro lado, fazendo piadas altas com Manit. Os olhares não se cruzavam, mas ambos sabiam — bastava um tropeço e o segredo delas viria à tona.
Na escola, rivais. Fora dela? Uma história que ninguém podia saber.
Capítulo 1 – Farpas e Sussurros
O Colégio Aurora, com seus muros altos e jardins impecáveis, era palco de batalhas silenciosas e jogos de poder adolescentes. Entre todos os nomes que circulavam pelos corredores, dois se destacavam como faíscas prestes a incendiar tudo: Ying e Kanya.
Ying, impecável, andava cercada por seu grupo fiel — Wan, Pleng e Faye. Sempre com a postura ereta, o uniforme alinhado e os livros nas mãos, ela exalava um tipo de perfeição que incomodava alguns e hipnotizava outros. Mas por trás da fachada impecável, Ying escondia algo que ninguém, nem mesmo suas amigas, poderia imaginar.
Kanya, por outro lado, era caos em forma de gente. Suas pontas de cabelo vermelhas e o sorriso debochado a tornavam impossível de ignorar. Caminhava com Manit, Pakjira e Saksit como se não devesse explicação a ninguém. O contraste entre ela e Ying era tão evidente, que o colégio todo esperava o momento em que as duas explodissem uma contra a outra. O que ninguém sabia era que… elas já haviam explodido. E mais de uma vez.
Naquela manhã, depois de uma troca de olhares intensa na sala de aula, Ying saiu apressada para o banheiro vazio do segundo andar. Trancou-se em uma das cabines, o coração acelerado, as mãos frias. Não demorou dois minutos até que a porta se abrisse lentamente.
— Você podia ao menos esperar eu chegar antes de fugir — sussurrou Kanya, a voz baixa, carregada de sarcasmo e desejo.
Ying abriu a porta da cabine devagar, e as duas se encararam por um segundo. Um segundo longo o suficiente para reacender tudo o que tentavam esconder.
— E você podia parar de me provocar na frente de todo mundo. A gente tem que manter distância — Ying rebateu, mas não se afastou nem um centímetro.
Kanya se aproximou, encurralando-a contra a parede fria.
— Engraçado… ontem à noite você não queria distância nenhuma.
O beijo veio com urgência. Rápido. Quente. Proibido. Como sempre. Era sempre assim — o mundo inteiro acreditava que elas se odiavam, que eram rivais declaradas, mas quando ninguém estava olhando, a história era outra. Quando os corredores estavam vazios, quando os sussurros cessavam, Ying e Kanya se encontravam no limite entre o desejo e o medo.
Elas se separaram rápido quando ouviram passos se aproximando.
— A gente vai acabar se ferrando — sussurrou Ying, ajeitando a blusa e tentando recuperar o ar.
— Eu já tô ferrada faz tempo. Mas não consigo parar — Kanya respondeu, com um sorriso torto e um olhar que dizia tudo.
Poucos minutos depois, no pátio da escola, lá estavam elas: Ying, com o semblante sério, liderando seu grupo de amigas, e Kanya, do outro lado, fazendo piadas altas com Manit. Os olhares não se cruzavam, mas ambos sabiam — bastava um tropeço e o segredo delas viria à tona.
Na escola, rivais. Fora dela? Uma história que ninguém podia saber.